O Basquete Notícia faz uma eleição dos melhores momentos do NBB4 escolhidos pelo leitor. Ao todo serão cinco enquetes. Em quatro, já saiu o resultado. Confira:
Assistência de "rosca", do armador Fúlvio (São José/Unimed/Vinac) - 75%
A jogada saiu no jogo entre São José e Pinheiros, ainda na fase de classificação. Fúlvio, bem marcado, encontra espaço e manda a bola com efeito para Murilo enterrar. A equipe venceu essa partida por 66 a 64, e subiu para a liderança do campeonato - de onde não saiu.
2 - Melhor momento fora de jogo
A dança de Kevin Sowell com os árbitros - 66%
O lance aconteceu durante o
Jogo das Estrelas. Sowell defendeu a equipe de estrangeiros na partida. O ala
armador disputou o campeonato pelo Vivo/Franca, e foi um dos destaques da
equipe. Nas estatísticas, aparece com média de 18.03 pontos, 3.30 assistências
e 2.97 rebotes. Por causa da renovação no time do interior paulista,
Sowell acabou não renovando contrato, e pode "apresentar seus passos de
dança" no Tijuca ou no Joinville.
3 - Jogo mais emocionante
Brasília x Pinheiros, no quarto confronto da série semifinal - 83%

No final da série, o Brasília acabou classificado para a sua terceira final em quatro edições do NBB. Como o mando de quadra era da equipe de São José, essa partida contra o Pinheiros acabou sendo a última dos brasilienses em casa.
Há registro também em vídeo desse jogo que já está na história da competição.
4- Maior tropeço
Final em jogo único - 75%
A decisão entre São José/Unimed/Vinac e Uniceub/Brasília foi a primeira da história competição a ser decidida em única partida. Antes, o título era disputado em série de cinco jogos - formato que é mais comum ao basquete.
Essa tendência de "reduzir" a decisão em torneios de clubes brasileiros - exceto o futebol - foi testada no vôlei, com a Superliga. Para atender a parceria com a televisão, e ter a final transmitida em canal aberto, foi preciso cortar a série - que poderia ser decidida em qualquer jogo, e demandaria mudanças na grade da emissora responsável pela transmissão - e fazer a decisão em apenas um jogo. No vôlei, apesar de muitos ainda contestarem, a fórmula deu certo.
No basquete, a primeira experiência foi vista com estranheza. Como ponto positivo, podemos destacar o retorno do basquete de clubes à TV aberta. O jogo final do NBB4 foi o primeiro a ser exibido em 15 anos. Porém, o público brasileiro ainda necessita de um tempo para se reacostumar à modalidade. Segundo dados do Ibope, a audiência da Rede Globo caiu pela metade na manhã do sábado, dia 2 de junho, quando foi transmitida a decisão entre São José e Brasília.
5- Time que mais chamou a atenção
Joinville - 80%
Com 80% dos votos, o Cia do Terno/Romaço/Joinville foi o campeão. A justificativa para essa vitória “tranquila” diante dos adversários está no poder de recuperação que o time teve. O Joinville é sempre figura presente nos playoffs do NBB. No mínimo, eles alcançam as oitavas de final. O problema é que houve um corte de verba antes do início da temporada, e poucos acreditavam que os catarinenses pudessem contornar a situação, e repetir o desempenho dos anos anteriores. Aconteceu justamente o contrário.
Forte no coletivo, e com trabalho muito elogiado do técnico José Neto (contratado recentemente pelo Flamengo), o time fez justiça ao termo “aproveitar o fator casa”. Em Joinville, a equipe perdeu apenas 5 das 19 partidas, todas para os elencos mais fortes da competição – Flamengo, Pinheiros, São José e Brasília.
Na fase de classificação, os catarinenses passaram em 8º, com 14 vitórias em 28 jogos. Nas oitavas de final, tiveram a vantagem de decidir em casa, e venceram uma série apertada contra a Winner/Limeira por 3 a 2. Nas quartas, o desempenho foi surpreendente: a equipe abriu 2 a 0 contra o Pinheiros/SKY, venceu jogo em São Paulo , mas os paulistas conseguiram – com trabalho – reverter a situação e fechar a série em 3 a 2.
Individualmente, o Joinville também teve alguns destaques. O armador Kojo chamou a atenção principalmente pela agilidade, e foi um nome muito comentado nos bastidores do mercado de transferência. Já o pivô Shilton, mesmo sendo um dos jogadores mais baixos da posição, ficou entre os cinco melhores reboteiros do ciclo 4, com média de 7,11.
Campanha
Fase de classificação
8º - 42 pontos em 28 jogos (14 vitórias e 14 derrotas)
Oitavas de final (Joinville x Limeira)
Joinville 89 x 84 Limeira
Joinville 88 x 69 Limeira
Joinville 86 x 78 Limeira
Quartas de final (Pinheiros x Joinville)
Joinville 96 x 80 Pinheiros
Pinheiros 68 x 74 Joinville
Pinheiros 80 x 69 Joinville
Joinville 71 x 77 Pinheiros
Pinheiros 73 x 63 Joinville
Estatísticas
Kojo – 4º melhor em assistências, com média de 4,90; líder em lances livres , com média de 5,74; e 2º em roubos de bola, com média de 2,10.
Shilton – 4º melhor nos rebotes, com média de 7,11
Nenhum comentário:
Postar um comentário