quarta-feira, 25 de abril de 2012

São José domina, e vence Mogi/SaniFill no último amistoso antes dos playoffs do NBB


Por Milena Antunes
De Mogi das Cruzes
Pivô Thomas Gehrke foi o cestinha de 
Mogi das Cruzes com 19 pontos
Foto: Guilherme Peixinho

De lho nas quartas de final do Novo Basquete Brasil (NBB), o líder da primeira fase, São José/Unimed/Vinac, enfrentou na tarde desta terça-feira (24) o Mogi das Cruzes/SaniFill, em Mogi. A equipe também se prepara  para uma decisão, pois buscará uma vaga no próximo NBB, em maio, na Super Copa Brasil. Mesmo atuando fora de casa e sem o seu principal jogador, o pivô Murilo, poupado com dores no joelho, o time do Vale do Paraíba mostrou superioridade desde o primeiro quarto, e venceu por 86 a 75.   

A partida começou em clima de amistoso. Sem ritimo, as duas equipes erraram bastante. O São José encontrou equilibrio mais rápido e começou a se consolidar no placar. O time da casa ainda teve tempo de se recuperar e terminou o período apenas quatro pontos atrás. No segundo quarto a história foi diferente, e São José abriu ampla vantagem. A partida foi para o intervalo com Mogi 18 pontos atrás - 32 a 50.

Na volta, a equipe do técnico Régis Marrelli manteve a regularidade, e aumentou a diferença para 23 pontos. No último período, São José diminuiu o ritmo, e o Mogi das Cruzes/SaniFill  encostou no placar. Mas nada que ameaçasse a vitória do São José. A partida terminou em 86 a 75 para os visitantes.

O destaque do jogo foi o ala Dedé, cestinha com 29 pontos. Pelo lado de Mogi das Cruzes, o pivô Thomas Gehrke marcou 19, e, apesar da derrota, aprovou o “teste” entre as duas equipes.

“Eu gostei. Achei que o time se portou bem e conseguirmos treinar bem nossas jogadas e nosso trabalho defensivo. Não gosto muito de amistosos, mas em situações com paradas entre jogos, enfrentar um bom time como enfrentamos hoje, certamente é bastante válido”, avaliou.

Quem também considerou o confronto positivo foi o armador, Fúlvio, do São José. Para ele, o mais importante nesse jogo foi recuperar o ritmo prejudicado pela ausência partidas. A equipe ficou 14 dias fora das quadras, enquanto aguardava a a decisão das oitavas de final do campeonato nacional. 

“O jogo certamente foi bom para os dois lados, independente do resultado. Claro que entramos para ganhar, mas a vitória não é o principal objetivo. Para nós a meta é voltar a ter ritmo de jogo. Estamos há alguns dias parados e isso é perceptível no jogo, mas quando a Liga voltar, o time estará melhor”, disse.

Agora os dois times têm desafios diferentes pela frente. O São José/Unimed/Vinac faz o primeiro jogos das quartas de final do NBB contra o Vivo/Franca, sexta-feira (27), no Pedrocão (Franca). Já o Mogi/SaniFill aguarda o início da Super Copa Brasil, previsto para o dia 07 de maio. A novidade para a equipe pode ser a definição da sede da competição. As cidades de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e de Pelotas, no Rio Grande do Sul, disputam o direito de receber o campeonato. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) deve anunciar a decisão até a semana que vem. 

3 comentários:

  1. Acho errado um time como o São José, com jogos importantes pela frente, ficar tanto tempo sem jogar pelo NBB. A equipe perde o ritmo e pode não se recuperar para as quartas de final. Tomara que a equipe aqui da minha região consiga superar isso, porque o time é muito bom.

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  2. O regulamento do NBB é estranho, mas dependendo das condições do time, esse tempo de pausa é até vantagem. Quem tem jogador machucado, por exemplo, consegue recuperar o atleta a tempo para disputar os playoffs. Não sei se foi o caso do Murilo, que é destaque do São José e estava contundido. Mas sei que no Flamengo o Marcelinho Machado usou esse tempo para isso. É tudo meio estranho, mas as equipes estão adaptadas. Esse tipo de amistoso ajuda bastante.

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