segunda-feira, 25 de junho de 2012

Brasília e Pinheiros tiraram o fôlego!

Por Milena Antunes
De Mogi das Cruzes

A partida foi muito disputada, mas na enquete a vitória veio fácil. Com 83% dos votos, a semifinal cheia de prorrogações entre Brasília e Pinheiros ficou com o título de jogo mais emocionante da temporada do Novo Basquete Brasil. 

Esse era o quarto jogo da série de playoffs e tinha muita coisa em jogo. Para o Brasília era a chance de carimbar, em casa, a vaga em mais uma final de NBB. No Pinheiros, era vida ou morte. Era preciso vencer para se manter vivo na competição e decidir a classificação em São Paulo. O jogo foi especial do início ao fim, decidido nos lances livres, e duas vezes com o cronômetro zerado. Depois de duas prorrogações, o Pinheiros levou a melhor por 109 a 105. A torcida presente no Ginásio "Nilson Nelson", em Brasília, aplaudiu de pé o espetáculo.  

No final da série, o Brasília acabou classificado para a sua terceira final em quatro edições do NBB. Como o mando de quadra era da equipe de São José, essa partida contra o Pinheiros  acabou sendo a última dos brasilienses em casa. 

Há registro também em vídeo desse jogo que já está na história da competição.  

A próxima votação da Seleção NBB/Basquete Notícia já está aberta. Como nem tudo são flores, a gente quer saber: "Qual foi o maior "tropeço" da temporada?"

Jogo único
Esse método foi escolhido por um motivo aceitável: a TV. Para a Rede Globo, não seria possível transmitir a série inteira de playoffs em rede nacional. Sendo assim, ficou estabelecido, em decisão inédita, que o campeonato seria decidido em jogo único. 

A partida entre São José e Brasília foi a primeira transmissão de clubes brasileiros na televisão aberta em 15 anos. Nesse ponto foi bastante positivo, mas muitos ficaram descontentes com o formato. Há quem acredite, por exemplo, que o resultado do NBB possa ter sido prejudicado. Quem esteve presente na final ouviu de muitos torcedores que o time joseense, passado o nervosismo da estréia em finais, poderia reverter a série e ficar com o título. Já os brasilienses reclamaram a falta de um jogo "em casa". Muitos queriam acompanhar a decisão, mas não tiveram condições de viajar. A Liga Nacional de Basquete (LNB), que organiza a competição, estuda a possibilidade de voltar ao regulamento antigo. Ou seja: final em série melhor de cinco. 

Cadê o torcedor?
Palmas para as equipes de Brasília e São José que conseguiram manter boas médias de público durante todo o campeonato. Mas a verdade é que o torcedor, em muitos lugares, ainda não se acostumou a assistir todas as partidas - ou pelo menos boa parte delas - de sua equipe no decorrer da competição. Cinco entre os quinze times do NBB 4 tiveram público inferior a 500 pessoas por jogo. Em alguns casos, como o do Pinheiros e do Flamengo, o número de torcedores só aumentou na fase de playoffs. 

Não fala mais, senão te mando piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
As transmissões do NBB no Sportv tiveram uma novidade nesta temporada: em todos os jogos, os árbitros principais estavam equipados de um microfone, para que o telespectador pudesse saber o que eles estavam marcado. 

Num primeiro momento, a idéia até que foi interessante, e bastante didática. Porém, no desenrolar da competição, alguns erros da arbitragem começaram a ficar muito nítidos. Sobrou para as equipes de transmissão o trabalho de dar uma explicação, mas as tentativas de "driblar" o erro podem ter gerado confusão no público. Isso sem contar os momentos em que os árbitros simplesmente esqueciam dos microfones, e soltavam o verbo - e inclusive palavrões - ao vivo. 

A votação vai até a próxima segunda-feira.  

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