Por Ylane Pinheiro
De Campinas
Mais do que isso, o balanço desse ano, reflete as mudanças na gestão da entidade maior do basquete nacional. Gerasime Bosikis (atual presidente da ABASU - Associação Sul-Americana de Basquete), foi presidente da CBB entre os anos de 1997 e 2009, num mandato polêmico. Grego, como era conhecido o ex-presidente, foi substituído por Carlos Nunes, que preside a entidade até o presente ano e durante seu mandato o basquete brasileiro passou por mudanças relevantes. A seleção masculina conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres, depois de um longo jejum olímpico. Os campeonatos nacionais se tornaram mais competitivos e atraentes ao público. Recentemente foi criado o RITA - regulamento de inscrição e transferência de atletas - regulamentando as transações entre equipes e jogadores. As mudanças continuam acontecendo, mas havia a necessidade de saber quanto isso custa e quem paga a conta .
Jorge Cruz analisou em seu blog que 72% dos gastos da CBB é financiado pelo Governo Federal, que acaba destinando para esse fim o dinheiro do contribuinte. É possível verificar, a partir dos números divulgados, que a confederação trabalha em um déficit crescente ao longo dos anos, com gastos que poderiam ser minimizados, como por exemplo, juros bancários. O especialista em basquete Fábio Balassiano publicou em seu blog Balanacesta o arquivo cedido pela CBB e considera a situação grave, pois coloca em risco o futuro da modalidade no país.
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